terça-feira, 20 de março de 2012


Antes de amar-te, amor, nada era meu vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome: O mundo era do ar que esperava.

E conheci salões cinzentos,túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam, perguntas que insistiam na areia.

Tudo estava vazio, morto e mudo, caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio.

Tudo era dos outros e de ninguém ,até que tua beleza e
tua pobreza de dádivas encheram outono.

Pablo Neruda

Meu carinho sempre...

Beijos e folhas do Outono!

Lete.

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