sexta-feira, 23 de março de 2012


Essa lembrança que nos vem às vezes...
folha súbita que tomba abrindo na memória a flor silenciosa
de mil e uma pétalas concêntricas...
Essa lembrança... mas de onde? De quem?
Essa lembrança talvez nem seja nossa,
mas de alguém que, pensando em nós,
só possa mandar um eco do seu pensamento nessa
mensagem pelos céus perdida...
Ai! Tão perdida que nem se possa
saber mais de quem!
-Mário Quintana-

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