ANA
Ah, Ana!
Que esconde este teu sorriso
de canto de boca
e este sua imaginação atrevida?
Às vezes te pego distante
tão ausente
distraída!
Sei de sua meninice
tão arteira
tão bandida!
Não me convence
este teu olhar de santa
nem é benta a sua
bebida!
Me corrompe
com suas dissimuladas
desculpas esfarrapadas
descabidas...
De ti, Ana,
estou vacinada
precavida!
Esta sua meninice
é fruto do seu sabor:
Ardida!
Exagera na imaginação
e nem me convida!
Teus traços
não negam sua marca
sua rebeldia!
Mas eu vou
confessar-lhe um segredo
inconfessável na
sacristia:
eu daria tudo na vida
pra ser Ana por
um dia!
(Mell Glitter)
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