Mas o melhor do abraço não é a ideia
dos braços facilitarem o encontro
dos corpos.
O melhor do abraço é a sutileza dele.
A mística dele.
A poesia.
O segredo de literalmente aproximar
um coração do outro
para conversarem no silêncio que
dá descanso à palavra.
O silêncio onde tudo é dito sem
que nenhuma
letra precise se juntar à outra.
( Ana Jácomo )
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