Fruta Proibida
Sinto o corpo quente.
Uma volição em mim latente,
toda vez que lhe vejo são acordados meus desejos,
surgindo uma vontade de lhe ter.
Extravasando em mim o prazer.
Viajo pelas minhas emoções,
despertado pela imaginação.
Posso lhe ver toda sua nudez ainda que
diante uma timidez.
Devoro-te em pensamentos, saboreando-te
todo momento.
Com o desejo estimulado sinto meu
corpo todo excitado
ficando completamente molhado.
Ai! Como é bom lhe desejar, fico louco pra te amar
ainda que seja no olhar
não lhe podendo tocar.
És uma fruta proibida
que me atira à cobiça aguçando minha vontade,
Deixando-me entregue a vaidade.
(Ataíde Lemos)
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