quarta-feira, 24 de abril de 2013


Fruta Proibida

Sinto o corpo quente.
Uma volição em mim latente,
toda vez que lhe vejo são acordados meus desejos,
surgindo uma vontade de lhe ter.
Extravasando em mim o prazer.

Viajo pelas minhas emoções,
despertado pela imaginação.
Posso lhe ver toda sua nudez ainda que 
diante uma timidez.

Devoro-te em pensamentos, saboreando-te 
todo momento.
Com o desejo estimulado sinto meu 
corpo todo excitado
ficando completamente molhado.

Ai! Como é bom lhe desejar, fico louco pra te amar
ainda que seja no olhar
não lhe podendo tocar.

És uma fruta proibida
que me atira à cobiça aguçando minha vontade,
Deixando-me entregue a vaidade.

(Ataíde Lemos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário