sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Voar

Abro minhas asas para embelezar,
não as preciso para voar.
Vou longe por mim mesma,
minha vontade me conduz...

Tiro minhas vestes e solto os cabelos.
Deixo-me levar pelos ventos...
Não preciso de embalagem e máscaras.
Não tenho vergonha de ser e querer.

Não preciso prender-me, conter-me...
Abro-me toda, dou-me por completa.
Assim eu sou...

Desde que do casulo saí
nada mais me prende.

Aprendi a me soltar
Sem ter medo de cair...

Carolina Salcides


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