quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Perdoe minha deselegância de não saber o que quero da vida. 
Às vezes confundo mesmo vontades com pássaros em alvoroço, 
voando em bando para o nada mais próximo,
mas que faça recordar em algo,
 o aconchego de um ombro morno. 
Tenho estado fora do lugar ultimamente. 
Não peço que você me entenda, 
só peço que você me perdoe a deselegância 
de ter medo e de raciocinar demais 
quando o que eu deveria fazer era sentir, 
e mais nada. 
E não pense que estou fugindo, 
apenas não estou aqui e digo, 
sei o caminho, 
só não tenho certeza se já é hora de voltar.

Flávia Brito

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