Perdoe minha deselegância de não saber o que quero da vida.
Às vezes confundo mesmo vontades com pássaros em alvoroço,
voando em bando para o nada mais próximo,
mas que faça recordar em algo,
o aconchego de um ombro morno.
Tenho estado fora do lugar ultimamente.
Não peço que você me entenda,
só peço que você me perdoe a deselegância
de ter medo e de raciocinar demais
quando o que eu deveria fazer era sentir,
e mais nada.
E não pense que estou fugindo,
apenas não estou aqui e digo,
sei o caminho,
só não tenho certeza se já é hora de voltar.
Flávia Brito
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