quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


ALÉM MAR, ALÉM CÉUS, ALÉM DE AMAR

No silêncio indolente da verdade.
Além mar, além céus, além de mim
escrevi teu nome em letras de cristale lancei-o no abismo do sem fim.
Escrevi teu nome em letras garrafais e joguei-o para o fundo
em queda livre.
Eu deixei que todo o mal fosse com ele estilhaçando-o bem
no fundo do abismo.
Lá bem longe... onde não existe ar,
encontrei toda a paz que eu queria
ao desenhar outro rumo em minha vida.
Toda paz que eu quis ter estava além resumida,
 muito além de todo o ar,
além mar, além céus,
além de amar...

Adriano Hungaro

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