sábado, 23 de fevereiro de 2013


(...) Minha vontade é que ele me 
pergunte se quero um pouco
 de chá gelado
e se eu gostaria de ver um 
dos seus filmes estirada nas grandes
 almofadas... 
Eu mais uma vez me pergunto como 
é mesmo que se faz a coisa 
mais profunda do mundo com total
 superficialidade.
 Como é que se ama sem amor? 
Como é que se entrega de dentro 
de uma prisão? 
Nunca soube.

...Ainda é cedo e eu preciso de amor. 
Só um pouquinho de amor...
Quero que ele veja o quanto mudei 
por causa dele, 
na esperança de que seu riso congelado
 saia do automático e eu ganhe 
um único sorriso verdadeiro... 
Talvez meu amor tenha aprendido a ser 
menos amor só para nunca 
deixar de ser amor..."

Tati Bernardi



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