...Tenho um instinto só meu.
Gosto de viver assim,
sem limites,
fazendo a vida se moldar em mim.
Brinco com o tempo,
contrariando sua exatidão.
Nada pode ser sério demais.
Sigo os ponteiros do meu coração.
Sou de um jeito exagerado,
sou o espanto por não ter na fala
a pausa precisa.
Sou borboleta arisca,
que arrisca,
à espera da flor mais bela.
Sou a cada minuto,
a sugestão de um momento.
Sou sentimento,
apego, carinho, a falta.
Por quanto tempo eu viver,
seguirei achando que ainda não
amei o suficiente.
Sou só eu mesma a
todo instante...
(da)
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