quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


...Tenho um instinto só meu. 
Gosto de viver assim, 
sem limites,
 fazendo a vida se moldar em mim.
 Brinco com o tempo, 
contrariando sua exatidão.
Nada pode ser sério demais.
 Sigo os ponteiros do meu coração.
Sou de um jeito exagerado, 
sou o espanto por não ter na fala
 a pausa precisa.
 Sou borboleta arisca, 
que arrisca, 
à espera da flor mais bela. 
Sou a cada minuto,
a sugestão de um momento.
 Sou sentimento, 
apego, carinho, a falta.
Por quanto tempo eu viver,
seguirei achando que ainda não 
amei o suficiente. 
Sou só eu mesma a
 todo instante...

(da)


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