sexta-feira, 1 de março de 2013


Sem dó, nem piedade !

E se eu disser que estou 
aprontando,
que ando merecendo um castigo, 
umas palmadas?
E se sorrir te desafiando,
se te encarar com ares de assanhada?
Eu provoquei, não sinta pena,
quero que me maltrate 
por toda a noite:
que use uma das mãos como algema
- não pense que sou frágil por ser pequena -
e a língua como açoite.

Luna Sanchez



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