quarta-feira, 15 de maio de 2013



AMOR TATUADO NO CORPO

Eu busco o cantar da minha alma
e meus dedos tremulam nas linhas para exprimir em 
palavras e versos o sentimento que guardo em mim.

Um amor doce, pueril, 
encantado e de nobreza e delicadeza infinita
que respeita os limites do meu eu que vive em mim 
e do eu que vive
no outro de forma e jeito só dele.

E meus dedos começam a correr e deixar em versos 
os gritos que
da minha alma fogem e buscam expressar o que 
sente liricamente.

E docemente minha alma canta com voz tremula, 
mas sincera.
Nada neste momento importa apenas o lamento 
e a dor guardada.

Nessa expressão cada canto é um verso deixando 
escapar a menina e a mulher.
Ambas vivendo em mim tanta solidão,
juntas somos iguais em sentimento e dor.

Quem somos afinal senão uma junção de verdades 
e mentiras que convivem e vivem o prazer 
escondido na dor
que na vida de espera se enganam.

Crendo na máxima sempre lembrada
que a “Carne é Fraca” deixando tatuado no corpo 
cicatrizes e as marcas doloridas
do amor que transcende o corpo de quem aprendeu 
chorando a amar apenas na alma.

Celi Romão

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