Trago-te nas linhas das minhas mãos
cujas veias assimétricas entoam cânticos de galos
que embriagados de silêncio
bicam os meus loucos desejos molhados com o nascer da aurora.
Dissolves-te
em transparências de pura seda cravadas nas impressões digitais
que sofregamente beijas
sem respeitares nunca os sinais.
Apesar do stop,
cujas veias assimétricas entoam cânticos de galos
que embriagados de silêncio
bicam os meus loucos desejos molhados com o nascer da aurora.
Dissolves-te
em transparências de pura seda cravadas nas impressões digitais
que sofregamente beijas
sem respeitares nunca os sinais.
Apesar do stop,
tu avanças.
Lambes-me o céu-da-boca.
Mordes-me os lábios sedentos.
Enrolas-te na minha língua.
Encontro-te.
Desejo-te.
Afago-te.
Devoro-te!
Enterneço-te
com o feitiço das minhas mãos que te amam em alvoroço
percorrendo a auto estrada da tua pele
como se eu fosse a abelha e tu o mel
no oásis do teu corpo todo aberto ao cardume
Lambes-me o céu-da-boca.
Mordes-me os lábios sedentos.
Enrolas-te na minha língua.
Encontro-te.
Desejo-te.
Afago-te.
Devoro-te!
Enterneço-te
com o feitiço das minhas mãos que te amam em alvoroço
percorrendo a auto estrada da tua pele
como se eu fosse a abelha e tu o mel
no oásis do teu corpo todo aberto ao cardume
dos meus desejos.
(Vóny Ferreira)
(Vóny Ferreira)
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