terça-feira, 29 de janeiro de 2013


E no silêncio deste amor 
marcado,
há que ouvir-se ao longe a minha voz
na vontade de um 
corpo violado
pela saudade que ele 
tem de nós...

Deste amor eu não pretendo a cura
quero, 
antes, a seiva do prazer,
para eximir-me da paixão impura
e do desejo tanto 
em te querer...

Quero provar o sabor
 do pecado
e em teus braços perder 
os sentidos.
Quero buscar o amor 
mais ousado.
Dar-te meu corpo, sedento,
 atrevido!

Quero ver  nossas partes 
coladas,
nesse momento de 
tanto mistério...
Quero dizer bobagens 
sussuradas
para envolver-te e te tirar do sério!

(Milla Pereira)


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