domingo, 29 de abril de 2012

 
O coração me pede que eu te ame e a razão me ordena 
que te esqueça;
A voz do coração quer que eu te chame e a razão não quer 
que isto aconteça.
Assim, nesse duelo atroz, infame,
sem tréguas pra que tudo se esclareça.
Sinto que a dor a mais e mais se inflame sem que esta solução 
nunca apareça.
A razão sempre autêntica, austera, forte,
não se deixa domar nem um instante teimando com furor, 
com garra audaz...
E o coração maleável, sente a morte se acabrunha a 
sofrer cambaleante...
...Mas deixar de te amar, jamais, jamais!
 
-Bernardina Vilar-

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