O coração me pede que eu te ame e a razão me ordena
que te esqueça;
A voz do coração quer que eu te chame e a razão não quer
A voz do coração quer que eu te chame e a razão não quer
que isto aconteça.
Assim, nesse duelo atroz, infame,
Assim, nesse duelo atroz, infame,
sem tréguas pra que tudo se esclareça.
Sinto que a dor a mais e mais se inflame sem que esta solução
Sinto que a dor a mais e mais se inflame sem que esta solução
nunca apareça.
A razão sempre autêntica, austera, forte,
A razão sempre autêntica, austera, forte,
não se deixa domar nem um instante teimando com furor,
com garra audaz...
E o coração maleável, sente a morte se acabrunha a
E o coração maleável, sente a morte se acabrunha a
sofrer cambaleante...
...Mas deixar de te amar, jamais, jamais!
...Mas deixar de te amar, jamais, jamais!
-Bernardina Vilar-
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