domingo, 1 de abril de 2012


Por-do-Sol

Decidi agarrar o tempo insano e não me importar com o plano
etérico do horizonte nublado,
declamei um verso gritado.
Torci para que o por-do sol não estendesse o lençol
de cores confusas e vazias,
cantei em várias melodias.
Entre os ramos do juncal desfila policromia no momento
que antecede a dança aguda do dia pelos raios do arrebol.
Mas quando as sombras decididas nos arrastam ao poente
não tem verso comedido
nem cantiga de cristal que desvie o final.

_Anorkinda e Gladis Deble_

Um beijo...
______June

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